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Nesse mesmo ano, funda com outros estudantes a Sociedade Carlos Ribeiro (1888-1898), cuja missão era difundir os estudos científicos nas áreas da Antropologia, Arqueologia, Etnologia, Geologia e Botânica, dando origem a um órgão próprio: a Revista de Ciências Naturais e Sociais (1889-1898). Nesta revista delineou-se um programa interdisciplinar que se inspirava na construção das raízes etnológicas do povo português iniciadas pelo patrono escolhido, sob direcção de Rocha Peixoto, Wenceslau de Lima e Ricardo Severo, com as colaborações de Leite de Vasconcelos, Alberto Sampaio, Martins Sarmento, Basílio Teles ou Júlio de Matos, em estudos, artigos e notícias bibliográficas o que lhe possibilitou alargar horizontes científicos. Nos artigos em seu nome, o enfoque associava o arqueólogo na apreciação das suas investigações pré-históricas com o etnólogo que procurava deslindar os traços étnicos e antropológicos dos portugueses, acompanhando as directrizes da emergente escola francesa de arqueologia pré-histórica e inaugurando mesmo o inédito de um estudo de arqueologia ultramarina, com a sua análise da Pré-História em Angola, através de alguns artefactos enviados por um conhecido.
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