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O novo clínico logo iniciou carreira no Posto Médico-Cirúrgico do Porto e no ano seguinte chegou mesmo a ponderar uma carreira académica na Academia Politécnica, todavia, acabou por os preterir em favor da carreira militar ingressando como cirurgião-ajudante do exército em Estremoz em 1883, com posteriores passagens pelo Porto e Pinhel e ascendendo às categorias de cirurgião-mor e de tenente-coronel. Paralelamente à clínica privada, à qual se dedicou grande parte da vida, Maximiano de Lemos deu continuidade às suas investigações histórico-médicas e fundou dois veículos para difusão das suas descobertas, estudos e conhecimentos, contando com reputados médicos nacionais como colaboradores: o Anuário dos Progressos da Medicina em Portugal (1883-1885) e os Arquivos da História da Medicina Portuguesa (1886-1920); particularmente este último que editou quase até morrer, constituindo duas séries de vinte volumes, surge como uma riquíssima colecção de documentos inéditos e importantes ensaios dos factos e figuras da História da Medicina nacional. |
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