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A publicação dos dois volumes da História da Medicina em Portugal: doutrinas e instituições em 1899 acabaria por consagrar o seu valor, cultura, erudição e pioneirismo na historiografia médica, figurando como a sua obra capital amplamente elogiada internacionalmente pela sua solidez e valor historiográfico por eminentes figuras do círculo, casos de Max Neuburger, Fielding Hudson Garrison ou George Sarton. Se na sua dissertação académica confessara as contingências de tempo para aprofundar a investigação histórica do tema, conservando magistralmente a sua linha conceptual historiográfica, estendia agora a sua erudição globalizante até inícios do século XX com a apreciação da muita documentação original que fora recolhendo nas suas lides intelectuais. Assim, naquela que é considerada a sua obra magna, procedeu a uma revisão e complemento dos rumos históricos da Medicina nacional, sob a mesma perspectiva polivalente dos seus estados e tendências ao longo dos séculos, procurando estabelecer um certo paralelismo com o quadro internacional para salientar o contributo dos portugueses cuja acção médica se centrara além-fronteiras. |
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