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Nos primeiros anos da vida parlamentar após a Revolução Liberal de 24 de Agosto de 1820, evidenciou-se, pela sua inteligência e sublime oratória, a figura do político e académico Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato, uma das figuras mais significativas do liberalismo conservador. Não obstante a sua vida pública afadigada, revelou-se um investigador apaixonado pela história, particularmente sobre a história do direito medieval, evidenciando um conhecimento manifesto das tendências historiográficas em voga. Da sua lavra contam-se numerosas obras de índole histórico-jurídica, consideradas de enorme superioridade, tendo sido um dos mais pertinentes pensadores políticos do seu tempo. Filho de Francisco Mendo Trigoso Pereira Homem de Magalhães e de Antónia Joaquina Teresa de Sousa Morato, a sua educação foi primeiramente direccionada para abraçar a carreira eclesiástica. Entre 1790 e 1793 encetou os estudos preparatórios no Colégio dos Nobres em Lisboa e ingressou na Universidade de Coimbra, terminando o doutoramento em Direito Canónico (1799) com apenas com 22 anos. Com provas manifestas de aluno excepcional, iniciou uma carreira académica como lente na cadeira de «Instituições Canónicas» na Universidade. |
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