It is important to highlight, in the context of the invitation, the type of historiography required by the editor, which was clearly intended for dissemination, possibly laudatory and close to panegyric: “This work should not be a cold account, or the conditioning of each of these human lives to the rigid laws of historical or erudite monography. Rather, each figure evoked should be a psychological recreation, their human and ideal life treated in the form of poetic or romanticised narrative, always against the backdrop of the historical reality in which each one lived” (Letter to Antero de Figueiredo, p.1, 1943). LM died in 1947, in circumstances that could be classified as either an accident or collective suicide, but which seem to point to the latter. However, Luís de Montalvor’s book of poems was only published posthumously, with a study and notes by Arnaldo Saraiva (O livro de Poemas..., 1998).

Bibliografia activa: RAMOS Luís, A Revolução (plaquete), Lisboa, s/d [1910?-1911?]; RAMOS, Luís, A Caminho, Lisboa, 1912; MONTALVOR, Luís de, “Introducção”. Orpheu. Lisboa, nº 1, Contexto. Ed. Fac- similada, 1989 pp.5-6 [1ª ed.1915]; “Narciso (Poema)”. Orpheu. Lisboa, nº 2, Contexto. Ed. Fac-similada, 1989, pp. 155-156 [1ª ed.1915]; “ Tentativa de um ensaio sobre a decadência”. Centauro. 2ª ed. Lisboa, Contexto Editora, 1982, pp. 7-12.[1ª ed. 1916]; Advertência a História do Regimen Republicano , vol. 1. Montalvor, Luís de (Dir. de), Lisboa, Tipografia da Empresa do Anuário Comercial, 1930, pp.5-8; MONTALVOR, L,: MACEDO, Diogo de, A arte indígena portuguesa , Lisboa, Ática, 1934; “ Para o túmulo de Fernando Pessoa”. Presença. Lisboa,vol.10, nº 48,1936, p.79; Resposta ao Sr. Adolfo Casais Monteiro De em fabricante de seu ofício a um comerciante por grosso ”. Seara Nova, 1942, pp.91-92; Carta a Antero de Figueiredo , Lisboa, 6 de Maio de 1943. [Cota BPMP: MAF 3632 (74)]; Porto, Parnaso – Jardim da Poesia [1960]; O Livro de Poemas de Luís de Montalvor, 1ª ed. Porto, Campo das Letras, 1998.[Estudo introdutório e notas de Arnaldo Saraiva].

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