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Logo depois, cooperando com Almada de Negreiros, definiu o posicionamento correcto dos painéis, segundo a geometrização e perspectiva dos ladrilhos na pintura, tomando-se ambos de razões como autores da descoberta e que deu azo a uma disputa pública na imprensa, culminando numa cena de luta em pleno Chiado e o reconhecimento público da descoberta para esse último. Finalmente, em 1961, retomou a questão nas páginas do Diário Popular atribuindo a sua autoria a Grão Vasco ou a outro pintor nacional que não a Nuno Gonçalves, além de contestar a veracidade de vários documentos históricos em torno dessa obra de arte, segundo as suas observações e notas manuscritas. Noutros estudos de História da Arte dedicou a sua atenção à obra e estilos dos principais pintores portugueses quinhentistas e redigiu uma monografia inédita das obras do Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa, continuamente deparando-se com a falta de apoios para a publicação das suas obras. Bibliografia passiva: “Bragança, José de”. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa-Rio de Janeiro, vol. 5, 1953, p. 15; PINA, Luís de, “Faculdade de Letras do Porto: breve história”. Cale – Revista da Faculdade de Letras do Porto. Porto, vol. 1, 1966, pp. 59-172; ALMEIDA, Jorge Filipe e ALBUQUERQUE, Manuela, Os painéis de Nuno Gonçalves, Lisboa, Verbo, 2000. Francisco Miguel Araújo |
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