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A terceira etapa, após 1930, o autor denomina de "nacionalismo ofensivo do século XX" e que, para efeito de análise, Bradford Burns subdivide em nacionalismo político, cultural e econômico. Ao examinar essa etapa, o autor demonstra como o nacionalismo transborda dos limites da elite intelectual do país e atinge a crescente classe média urbana e até mesmo os trabalhadores. Ao avaliarmos as pesquisas de Bradford Burns sobre o Brasil, pode-se notar que sua ênfase se dá na importância de Portugal na formação da territorialidade do país latino-americano. Isto porque, ao contrário dos seus vizinhos de colonização espanhola, o Brasil manteve-se unido, não se fragmentando após sua independência. Essa sempre foi uma das grandes questões levantadas pela historiografia brasileira e, para o autor, isso se dá pela forma como foi estruturado o espaço econômico, político e cultural organizado pela governança colonial portuguesa em terras americanas, que foi consolidado durante o período da permanência da Família Real no Brasil. |
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