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No que diz respeito ao pensamento histórico de Barbosa Colen as obras que saíram da sua pena revelam uma contaminação entre o jornalista, o político e o historiador. Isso é bem visível em toda a sua obra pela vivacidade dos quadros históricos criados e pela densidade psicológica atribuída aos intervenientes, capaz de sugerir ao longo da narrativa a evolução do comportamento das personagens. Colen desenvolve um método histórico crítico, salientando-se na sua investigação uma atenção ao concreto (descreve o ambiente em que decorre a acção e seus detalhes), não se limitando a relatar apenas os grandes acontecimentos do passado, mas também os pequenos clichés da vida dos estadistas ou de outras figuras evocadas, o que é bem visível por exemplo na descrição da forma como D. Maria II se apresenta no discurso da coroa no ano de 1848, aludindo à «recordação dos que então a viram e da festividade conservam memória» (Entre Duas Revoluções, vol.I, p.3). |
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