| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
Não por acaso, a primeira investigação impressa em livro, no ano de 1944, versou a Rainha D. Maria Francisca de Sabóia. Ainda em 1944, foi dado à estampa o opúsculo O problema do Descobrimento da Madeira, no qual o seu autor seguiu procedimentos metodológicos assentes na crítica de documentos (O problema do Descobrimento da Madeira, 1944, p. 45). No ano de 1945, prefaciou a História de Portugal Restaurado, do Conde de Ericeira, considerando-a um modelo exacto de história narrativa. Em 1947, o historiador regressou à história política em A deposição de D. Afonso VI. O intelectual procurou conjugar a erudição científica com intuitos de divulgação (Prefácio a A deposição de D. Afonso VI, 1947, p. 13). Compaginou estudos de recorte biográfico com outros de amplitude social. O autor também estudou a história local da cidade onde nasceu, sendo de destacar Movimentos Políticos no Porto do século XIX, dado à estampa em 1957. Em 1961, o estudioso debruçou-se, criticamente, sobre a União Ibérica, numa obra reeditada volvido um quarto de século, sob o mesmo título Ainda a União Ibérica (Ainda a União Ibérica, Braga, 1961) e, em 1966, reiterou uma atitude metodológica com a qual sempre se preocupou, separando realidade histórica e fantasia. Dória criticou a defesa de uma ideia de nobreza que incidisse mais nas origens genealógicas do que na inteligência e ética (Realidade histórica e fantasia, Bracara Augusta. volume XX – Fasc. 43-44 (55-56), 1966, pp. 3-24). |
|||||||||||||