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No âmbito da historiografia literária, Álvaro Dória elogiou Aubrey Bell e Edgar Prestage, aquando do falecimento de ambos, respectivamente em 1950 e 1951. Numa fase mais avançada da sua vida, Álvaro Dória dedicou-se a pesquisar as origens da historiografia portuguesa, sobretudo a de Oitocentos, analisando, em 1978, na Revista Bracara Augusta, o trajecto de Alexandre Herculano, a pretexto do centenário do seu falecimento, ocorrido um ano antes (Alexandre Herculano no 1º centenário do seu falecimento, Bracara Augusta, vol. 32, 1978, p.5-35 [Separata]). No estudo publicado em 1979, Os Primórdios das Navegações Portuguesas na obra de Alberto Sampaio, o cultor de Clio começou por estabelecer a tradição historiográfica na qual este se inscreveu (Os Primórdios…, 1979, 36 pp. [Separata]). Dória exprimiu sobretudo uma concepção tradicional de história, privilegiando a narração de acontecimentos e factos, inspirada no Romantismo Crítico, executando uma síntese entre Alexandre Herculano e Oliveira Martins, destacando indivíduos e personalidades, em detrimento de colectivos, da sociedade ou de estruturas, consubstanciando abordagens ao arrepio do positivismo comteano, do marxismo ou até da história económica e social, dominante sobretudo na segunda fase dos Annales. |
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