| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
O autor de dois volumes que continuaram a História de Portugal. Popular e Ilustrada, de Manuel Pinheiro Chagas, subintitulados Um reinado trágico, e dedicados ao tempo de D. Carlos I, nasceu em 17 de novembro de 1859 e morreu em 24 de novembro de 1910. Jornalista, romancista, contista, tradutor e historiador, iniciou-se na imprensa, segundo várias fontes, no periódico As Instituições, em 1881 – assinou aí crónicas políticas e sociais, contos e poemas, com nome próprio e com um dos pseudónimos que mais usou (Rabelais). Em 1877, com 18 anos, tinha ingressado como escrevente nos serviços fabris do Arsenal de Marinha, onde o pai, Francisco Augusto Gallis, trabalhou durante 39 anos (reformou-se como apontador e chefe de secção). Logo em 1877, passou a fazer serviço na Capitania do Porto de Lisboa, tendo sido promovido a escrevente de 1.ª classe em 1894. Escreveu para periódicos de forma continuada (As Instituições; A Ilustração Portuguesa; O Universal; Tempo; Nova Alvorada; Ecos da Avenida; Jornal do Comércio; Diário Popular; O Manuelinho d’ Évora) ou episódica, como no Correio Paulistano, de São Paulo, de que foi correspondente em 1893, publicando as crónicas políticas “Correspondência de Lisboa”, assinadas por Rabelais. Foi secretário de redação da Brasil-Portugal: Revista Quinzenal Ilustrada e sócio da Associação dos Jornalistas de Lisboa, fundada em 1896. Em 1895 escreveu quatro artigos no Universal sobre a organização, defeitos e virtudes do jornalismo, exortando os companheiros de profissão a fundar uma associação que defendesse os interesses comuns. Integrou os trabalhos da Liga Liberal, movimento político fundado por Augusto Fuschini após o Ultimatum de 1890, e desempenhou cargos públicos: além de escrivão do Arsenal da Marinha, foi secretário do governador civil de Lisboa e administrador do concelho do Barreiro. |
|||||||||||||