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Dedicou-se aos romances naturalistas – escritos que evidenciariam a observação direta da natureza e a análise rigorosa das histórias dos homens sem rodeios nem abstrações. Entre 1901 e 1904, publicou os 12 volumes de Tuberculose Social, destinados a denunciar os vícios e males da sociedade. Como uma tuberculose podia atacar qualquer dos órgãos do corpo, também “a moral pode estar tuberculosa em qualquer das suas múltiplas e complexas manifestações” (Chibos, 1901, p. 9). Cabia ao escritor não só declarar aos doentes a sua enfermidade como demonstrar aos saudáveis as causas da doença e a sua quota-parte de responsabilidade na propagação. Dedicou-se, também, aos romances sensualistas, licenciosos, eróticos e pornográficos, com representações e descrições explícitas de sexo, vendidos aos milhares e abundantemente noticiados na publicidade dos jornais (como “Livros para homens” ou “Biblioteca do solteirão”). Distinto jornalista e escritor afamado, estimado e ultrajado, reconhecido em Portugal e no Brasil, publicou cerca de 35 títulos. No Brasil saíram volumes de contos eróticos e muitas livrarias brasileiras possuíam uma categoria chamada “Obras de Rabelais”. Mais de uma dezena de obras estiveram proibidas durante o Estado Novo. Além de Rabelais, usou como pseudónimos Antony, Barão de Alfa, Condessa de Til, Duquesa Laureana, Kin-Fó, Ulisses e Katisako Aragwisa. |
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