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Relativizando o balanço de quem foi ministro do Marquês em tempos da ruptura com a Santa Sé, e ilibou da censura ou da proibição muitas obras condenadas por Roma, Marcadé absolve-o das acusações de jansenismo e/ou galicanismo. Debruça-se sobre as visitas pastorais, comentadas por Cenáculo num minucioso Diário, e que privilegiam uma melhor exploração dos recursos agrícolas; sobre a actividade caritativa do prelado com os deserdados; sobre o seu papel de protector dos clérigos e mesmo dos seculares fugidos da Revolução Francesa; sobre o seu envolvimento na formação e instrução de futuros párocos, com a criação da escola eclesiástica de Beja, apoiada num plano de estudos inovador, e já bem semelhante a um Seminário. Também é lembrada por Marcadé a notável, embora dispendiosa bibliofilia de Cenáculo, que dará lugar, com varias peças das suas preciosas colecções arqueológicas e numismáticas, a doações post mortem à Biblioteca Pública da Corte, futura Biblioteca Nacional de Lisboa, e à Biblioteca da Academia das Ciências.
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