| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
Em respostas aos seus críticos, que procuraram razões conjunturais para a abertura dos portos e a independência do Brasil (Valentim Alexandre, 1942-), que relevaram os aspectos de interiorização presentes no processo de colonização brasileira desde os seus primórdios (João Fragoso, 1959-), ou ainda que consideraram os poderes do Rei distantes demais das muitas partes do Império português e, por isso, pouco eficazes na formação de empresas coloniais (António Manuel Hespanha, 1945-), Fernando Novais observou dialeticamente que a colônia, sendo prolongamento da Metrópole, seria, também, e especialmente, a sua negação, fato que explicaria processos endógenos e as condições de privacidade na vida dos colonizadores e das gerações que se sucediam e se movimentavam pelos vastos brasis, criando circunstâncias não previstas nos motivos originais da colonização. |
|||||||||||||