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Os estudos mais relevantes de Joaquim Bensaúde, nas primeiras décadas do século XX, centraram-se em assuntos de ciência náutica e da astronomia, beneficiando de um conhecimento aprofundado da matemática, que aprendeu no âmbito da sua formação em engenharia. E beneficiou, certamente, da sua vivência na Europa Central e do domínio da língua alemã, francesa e inglesa, que facilitaram o acesso às bibliotecas, proporcionando a publicação dos trabalhos numa língua mais acessível aos historiadores europeus, a quem queria provar os erros de Humbold. A especificidade desses estudos e os conhecimentos acessórios que exigiam fizeram com que Reis Torgal o classificasse num grupo de historiadores especialistas da ciência náutica portuguesa (História da História…, vol I, p. 229 e ss.). Na verdade a temática exigia conhecimentos específicos, que Bensaúde dominava melhor do que qualquer outro, mas animou-o, sobretudo, a ideia de revelar uma nova dimensão do conhecimento náutico português, que sustentou as viagens oceânicas dos séculos XV e XVI. |
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