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Historiador da arte que se notabilizou, sobretudo, pelo estudo da arquitetura gótica portuguesa e da arquitetura do mundo ultramarino português dos séculos XVI e XVII, particularmente a da Índia. Apesar de ser descendente de pais alentejanos, a sua mãe era filha adotiva do casal Rufina da Conceição Guimarães e Manuel Rodrigues Chicó, um engenheiro agrónomo de ascendência goesa. A admiração por este avô levou-o a assumir o apelido Chicó quando atingiu a idade adulta, já que os seus pais o registaram apenas como Mário de Sousa Tavares. Estudou nos liceus de Beja, Évora e Coimbra e foi nesta cidade que se inscreveu na Escola Agrícola, antes de transitar para a Faculdade de Direito e para a Faculdade de Letras, já em Lisboa, onde se licenciou em 1935 em Ciências Históricas e Filosóficas. A intenção de seguir estudos no mundo agrícola, em boa hora frustrada, terá decorrido de alguma imposição ou orientação do pai e do avô goês, enquanto o desvio para o mundo das artes terá tido a bênção da sua mãe, aluna do curso de pintura da Escola Superior de Belas Artes, e do seu tio, José de Sousa Tavares, professor de história da arte em Beja. Frequentou o Instituto de Arte e Arqueologia da Universidade de Paris nos anos letivos de 1937-38 e 1938-39, sob a orientação dos prestigiados professores Élie Lambert e Henri Focillon, graças a uma bolsa do Instituto de Alta Cultura. |
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