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A viagem teve início a 3 de Abril de 1951, e o regresso deu-se a 3 de Junho, precisamente dois meses depois. Durante a estadia na Índia, a missão deteve-se inicialmente por quase um mês em Goa, entre 11 de Abril e 6 de Maio, período em que o grupo esteve em trabalho de campo por Pangim, Velha Goa, Margão, Pondá, Rachol, Bandorá, Queulá, Verná, Sanquelim e Reis Magos, entre outros locais; algumas vezes foram acompanhados pelo arquiteto Baltazar Castro, antigo responsável da DGEMN que se encontrava em Goa numa comissão de serviço para coordenar os restauros dos monumentos de Velha Goa. A missão prosseguiu depois em Damão (de 14 a 17 de Maio) e em Diu (de 22 a 25 de Maio), tendo ainda dado tempo para visitar Ahmedabad, Bombaim, Baçaim e Aurangabad (onde se situam as grutas de Ajanta e Ellora). A brigada de estudo liderada por Mário Chicó logrou realizar um notável trabalho, elaborando uma extensa documentação fotográfica de edifícios (arquitetura religiosa, militar e civil de influência portuguesa, mas também de culturas locais aí existentes) e de obras de interesse artístico (retabulística, pintura e escultura), a par do levantamento rigoroso dos monumentos edificados e da análise de alguma documentação existente em arquivos do Estado da Índia. Tudo isto, conjuntamente com o estudo pormenorizado das obras artísticas, permitiu trazer à luz do dia um formidável conjunto artístico que até então jazia quase incógnito. Os resultados dessa missão foram amplamente divulgados em Portugal e no estrangeiro, através de exposições fotográficas realizadas em Lisboa, Évora e Londres, mas também através de artigos publicados em revistas científicas como The connoisseur, Marg – a magazine of the arts, Garcia da Orta, Belas Artes, Boletim Geral do Ultramar ou Colóquio. |
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