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No final da vida regressou à Universidade de Coimbra em 1945 como professor da cadeira de Estética e História da Arte, aprovado em provas públicas e sucedendo a Vergílio Correia, numa passagem fugaz determinada pelo seu falecimento, a 7 de Setembro de 1947, durante uma estadia nas termas da Cúria. Alguns meses antes fora convidado a integrar a primeira direcção do Centro de Estudos Humanísticos, anexo à Universidade do Porto, instituto de investigação científica que veio a preparar o reaparecimento da extinta Faculdade de Letras. Aarão de Lacerda evidenciou-se seguramente como um notável historiador e crítico de arte no panorama nacional da primeira metade do século XX, reconhecido pela sua visão e capacidade analítica apurada e exigente da realidade histórica, em que se demarcava das posições subjectivas para se focar antes na construção global de conhecimentos metódicos e discriminados, abarcando as diferentes fases artísticas desde a época medieval à contemporânea. O seu nome surge como autor entre crónicas e estudos históricos, além da direcção das revistas Dionysios, Prisma, A Águia e Mvsev, nas páginas da Ilustração Moderna, Revista de Guimarães, Boletim da Academia Nacional de Belas-Artes, Ocidente, Comércio do Porto e nas obras História de Portugal: edição monumental, Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e Guia de Portugal, entre outras. Foi agraciado com o grau de comendador da Ordem de Sant'Iago da Espada, de sócio correspondente da Academia Nacional de Belas Artes e de vogal da Academia Portuguesa da História.
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