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De algum modo retomava-se a intenção que presidira às publicações ditas de propaganda democrática nos anos 87-88 do século XIX da autoria de Zófimo Consiglieri Pedroso. São escritos com singeleza, para serem lidos pelo Povo, e querem mostrar a própria história dos humildes e a sua ascensão possibilitada pela democracia: assim se apresentavam os Cadernos logo no nº 1 dedicado à Democracia, sua origem, sua eclosão e seu triunfo, da autoria de RM. Programa ambicioso, que como tantos outros foi fruto da euforia do fim da Guerra, com a vitória das democracias que se julgava se estenderia a Portugal. O ambicioso programa dos “Cadernos Históricos” ficou por cumprir parando no 15º. RM aproximara-se ideologicamente dos republicanos, pois o seu liberalismo democrático naturalmente assim o impunha – agora que por morte do que fora o último soberano constitucional D. Manuel II (em 1932) se sentia liberto da obrigação de fidelidade monárquica. |
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