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Porque a sua concepção da escrita de história implica a tentativa de transmitir aquilo a que chama o “ar do tempo”, a “atmosfera” vivida pelos protagonistas – esse como que sopro épico que procura alcançar e que talvez lhe fosse acicatado por leituras superficiais e apressadas de Michelet. Pelo que se nem sempre história, quase sempre literatura: “Espreitava-o o ódio sobre a aparência de respeitos; vigiava-o a raiva, sorrindo-lhe, lisonjeira; marcava-se a seu lado a subserviência, que se transformara em ingratidão; porém ele, arrebatado pela tarefa colossal, entregava-se-lhe naquela sala, onde se amontoavam os cadernos volumosos.” Assim caracterizava o marquês de Pombal e a sua dedicada governação, nas vésperas da morte de D. José (O marquês de Pombal..., 1939, 13). |
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