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Contava 24 anos quando iniciou em 1921 a publicação nas páginas do referido O Concelho de Estarreja as publicações de natureza historiográfica com Válega – Memória histórica e descritiva, editado em volume autónomo no ano de 1981. Aos estudos de âmbito local regressou quando, mais de uma década volvida, retomou as publicações de natureza historiográfica: primeiro com A Vila de Ovar – Subsídios para a sua história até ao século XVI e Privilégios do Barqueiro de Esgueira (1935), no ano seguinte com Inquirições de D. Afonso II na Terra de Santa Maria e Passais da igreja de Salreu no ano de 1076 e, em 1937, S. João de Ver nos documentos do «Livro Preto» da Sé de Coimbra, todos publicados no boletim do Arquivo Distrital de Aveiro. A colaboração com a mesma publicação estendeu-se pelos anos seguintes, altura em que deu à estampa as obras de síntese que maior projeção conferiram à sua atividade historiográfica. Em 1938 faz sair História da Igreja (republicada em 1942, 1952 e 1959). De assumido pendor pedagógico, a bibliografia de que se serviu denota a influência do panorama historiográfico francês, que acompanhava de perto. A clareza do texto, que pretendia «correcto e de acôrdo com as últimas conclusões da investigação histórica», visava servir o explícito propósito didático («visa particularmente a juventude e os membros da Acção Católica, cujo apostolado não tem de se exercer, por via de regra, nas altas esferas intelectuais»). Essas características seriam visadas por Alfredo Pimenta que, nas anotações vertidas em A História da Igreja do P.e Miguel de Oliveira (1938), classificaria a obra de «volumezinho de 300 páginas, com bonecos, e capa melíflua, como a voz do meu padre», apontando alguns erros de facto e, sobretudo, o que seria a bibliografia datada em que se teria suportado. Miguel de Oliveira rebateu essas críticas, no mesmo ano e com idêntica violência, em História da Igreja. Resposta a um crítico ou Crítica duma resposta, notando que as mesmas seriam movidas menos pelo interesse científico que pelo despeito originado pelas críticas que lhe tinham sido feitas no jornal Novidades. |
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