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NEVES, José Acúrsio das | |||||||||||||
Como sucedeu em todos os seus escritos, o pendor patriótico e defensor da independência nacional está sobejamente evidenciado: “A força ditava muitas vezes, mas nem sempre, estes discursos; que, porém, fosse a força, a volubilidade de carácter, a traição, ou a cobardia, os efeitos eram sempre os mesmos. Que os tímidos achem na pátria uma mãe clemente, que lhes perdoe as suas fraquezas, quando a procuram arrependidos, é muito justo; mas excede a toda a decência o despejo daqueles, que cobrindo a sua infâmia, ou a sua cobardia com o pretendido bem da pátria, ainda fabricam serviços dos seus crimes, que pretendem erigir em virtudes! São virtudes na verdade muito frequentes no infeliz século dos Napoleões e dos Godoys; que, porém, achariam a sua recompensa sobre os cadafalsos nos séculos dos Epaminondas, dos Aristides e dos Brutos! A virtude nunca apoia os crimes; o verdadeiro bem da pátria exige dos seus filhos, que em lugar de se unirem aos assassinos, que a despedaçam, exponham valerosamente os peitos às balas para a salvarem” (História Geral da Invasão dos Franceses... vol. III, 1811, pp. 13-14). |
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