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De seu nome completo, Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, nasceu em Lisboa a 24 de novembro de 1906 e faleceu na mesma cidade a 19 de fevereiro de 1997. Licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (1931) e, no ano seguinte, concluiu o curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Em 1933, concluiu o estágio pedagógico em Lisboa no Liceu Camões onde foi professor até 1947, colaborando então na preparação da reforma do ensino liceal promulgada nesse ano. Mudou-se para o Liceu Pedro Nunes (1948-1950) sendo em 1950 transferido para o Liceu D. João III (Coimbra) em comissão de serviço. Regressou ao Liceu Pedro Nunes em 1957, onde exerceu funções de professor metodólogo do Grupo de Físico-Química até à sua aposentação em 1974 marcando gerações sucessivas de docentes. A 11 de maio de 1990, assumiu a direção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, e, dois anos depois, torna-se sócio correspondente da mesma Academia. Aos 50 anos publicou o seu primeiro livro de poesia, conquistando um lugar notável na cultura portuguesa sob o pseudónimo de António Gedeão. Personalidade multifacetada, para além da sua notável obra poética, Rómulo de Carvalho distinguiu-se como pedagogo, divulgador científico, historiador da educação e da ciência, autor de manuais escolares, ensaísta, ficcionista, dramaturgo. Publicou uma vasta bibliografia, interveio publicamente em locais bem diferenciados (estabelecimentos de ensino superior, secundário e básico, instituições culturais, fábricas…), proferiu palestras na rádio, deu entrevistas a jornais, rádios e televisão. Foi codiretor da revista pedagógica Palestra editada pelo Liceu Pedro Nunes (1965-1974) e da Gazeta de Física (1946-1959). |
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