| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
O problema da verdade histórica, em qualquer domínio, exige quer a ultrapassagem do subjetivismo religioso e político (fls.83), quer a prevenção relativamente a um discurso meramente conjetural por falta de provas (“monumentos”), quer a economia da descrição e muito especialmente a necessidade de um investimento na Cronologia (duração dos tempos) e da Geografia (situação dos lugares), fl. 97. Um espaço próprio é dedicado à Mitologia enquanto “ciência da fábula que nos representa toda a Teologia dos Pagãos” (fls.101) mas necessária, no entanto, para uma hermenêutica adequada à compreensão dos factos históricos especialmente no campo das artes. A Mitologia assume, ainda, a feição de argumento universal e histórico do divino partilhado por todos os povos. Esta interpretação, inspirada nos argumentos de natureza filológica de António Genovesi, aparecera já plasmada na sua obra Sacerdotio et Imperio (1770). |
|||||||||||||