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Stanley George Payne (Denton, Texas, 1934) é um importante e controverso historiador hispanista. As suas áreas de especialização centram-se na história contemporânea de Espanha e na história do Fascismo. Além destas, a sua investigação inclui a história moderna de Espanha e Portugal e a história do fascismo na Europa Central e de Leste. Escreveu mais de 20 livros, tendo a sua produção começado desde cedo na sua carreira, em 1961. Além disso, publicou centenas de artigos em dezenas de revistas académicas e jornais. Payne nasceu em Denton, no Texas, no seio de uma família protestante. O seu pai garantiu à família condições de vida modestas mas razoáveis durante o período da Grande Depressão, trabalhando como carpinteiro, enquanto a sua mãe estudou enfermagem e trabalhou brevemente como enfermeira, antes do seu casamento. A família deslocou-se para a Califórina em 1944. Foi aí que iniciou a sua formação académica, no Pacific Union College, onde obteve a sua licenciatura, tendo depois transitado para a Universidade de Claremont, onde concluiu o seu mestrado. Daí viajou para a Costa Este, tendo efetuado o seu doutoramento na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. A sua orientação para a história de Espanha iniciou-se ainda na Universidade de Claremont e aprofundou-se na Universidade de Columbia (“Oral History...”, 2018). Em 1968 iniciou a sua carreira como professor de História, tendo ensinado em cinco universidades americanas. Destacou-se a sua prolongada estadia na Universidade de Wisconsin-Madison, onde leccionou até 2005. Nesta universidade, o seu contacto com o historiador alemão radicado nos EUA George L. Mosse provou-se fundamental para a construção da sua perspetiva e abordagem sobre a história do fascismo, tendo sido influenciado pelas abordagens comparativa e culturalista. Em 1999 entrou para o Editorial da importante revista Journal of Contemporary History, criada por Mosse e Walter Laqueur décadas antes. Nesta, promoveu o seu legado e reorientou a mesma para o seu enfoque original: a história do fascismo (The Journal of Contemporary History, 2015, pp. 731-732). Encontra-se, atualmente, jubilado, tendo recebido da sua universidade o título de Professor Emérito (Francisco J. R. Jímenez, “Stanley Payne ¿Una trayectoria...?”, 2015, pp. 28-29). |
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