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Durante e após a vaga de renovação dos Estudos do fascismo, o autor aproximou-se da intelectualidade de direita espanhola que o levou a produzir obras mais controversas e a aumentar em Espanha a crítica sobre o seu modo de investigação. Uma das suas mais recentes obras, Franco: a Personal and Political Biography, publicada em 2014 em colaboração com o ensaísta de extrema-direita Jesús Palacios Tapias, foi fortemente criticada por grande parte dos historiadores espanhóis, considerada por muitos deles como uma hagiografia que não acrescentava novos factos ou reflexões ao debate académico sobre a figura de Franco. Na sequência disso, a produção historiográfica de Payne deixou de ser tão consensual e passou a ser considerada pela maioria dos historiadores espanhóis especializados no fascismo como parcial, representante das perspetivas da direita espanhola, no contexto de um combate intelectual que perdura até hoje (Francisco J. R. Jímenez, “Stanley Payne ¿Una trayectoria...?”, 2015, pp. 24-54). Apesar disso, fora de Espanha Payne continua a ser maioritariamente considerado um reputado hispanista, dos mais importantes nos EUA, onde leccionou até 2005. O autor aposentou-se nesse ano e, como referido anteriormente, recebeu o título de professor emérito em 2008. As suas obras sobre o fascismo continuam a ser consideradas referências fundamentais no estudo do mesmo. Com a idade de 89 anos, este destacado historiador continua a pertencer ao Departamento de História desta mesma universidade, a escrever artigos e produzir obras históricas de elevada importância. O seu contributo para a história de Espanha e do Fascismo tornou-o uma referência na matéria. |
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