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Nos seus estudos houve a preocupação por ultrapassar o quadro historiográfico de afirmação do período como o início da “decadência” do país. Em Q. V., esta definição da época não surge com tanta veemência. Não se deixando influenciar por motivações políticas ou teleológicas ou pelo pessimismo finissecular, assumiu que a decadência do país se desenvolveu após a morte de Filipe II e o declínio da hegemonia política e marítima espanhola, que haviam tornado Portugal vulnerável perante os opositores da monarquia católica. Deste modo, procurou reabilitar historicamente figuras controversas como D. Catarina de Áustria e o cardeal D. Henrique, afirmando as preocupações nacionais destas figuras da História de Portugal, numa época de reforço do ideal nacionalizador (História de Portugal, dir. Damião Peres, 1933). |
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