Sem olvidar o período entre 1935 e 1949, mais de 500 autores portugueses e estrangeiros participaram na revista Bracara Augusta, uma colaboração que ultrapassa os 900 títulos editados onde se revelam o elevado nível científico e cultural dos seus participantes, como António Álvaro Dória (1902-1990), Marcello Caetano (1906-1980), Avelino Jesus da Costa (1908-2000), José Pedro Machado (1914-2005), Francisco José Veloso (1918-2009), Raúl de Almeida Rolo (1922-2004), Amadeu Torres (1924-2012), Fernando Castelo-Branco (1926-), A. H. de Oliveira Marques (1933-2007), Humberto Baquero Moreno (1934-2015), José Mattoso (1933-), José Marques (1937-) ou Aurélio de Oliveira (1944-), para seleccionar apenas alguns historiadores entre um vasto elenco de personalidades académicas.
Dos autores estrangeiros que participaram activamente na revista Bracara Augusta, destacam-se os contributos do filólogo galego Ramon Otero Pedrayo (1888-1976), o jornalista e escritor galego Luis Bouza-Brey Trillo (1905-1980), o sacerdote e historiador galego Enrique Chao Espina (1908-1989), o historiador norte-americano Robert Chester Smith (1912-1975), o médico e historiador galego Manuel Rubén García Álvarez (1915-1980) ou o medievalista belga Charles Verlinden (1907-1996), por entre outras individualidades de renome internacional.
Na panóplia científica desenvolvida pelos colaboradores da revista Bracara Augusta, as reflexões de natureza especificamente historiográfica não surtiram uma forte vivacidade nas suas páginas, ainda que apontemos alguns autores que reflectiram sobre Historiografia, mesmo que tais exercícios não espelhassem os ditames editoriais e os propósitos divulgadores desta publicação. Assim, nestes meandros, refiram-se os contributos particulares de José Baptista Barreiros (1893-1965), Mário Brandão (1900-1995), Bertino Daciano Rocha da Silva Guimarães (1901-1965), António da Silva Rego (1905-1986), Sérgio da Silva Pinto (1915-1970), Vitorino de Sousa Alves (1915-2002), Cândido Lima (1939-) e Luís A. de Oliveira Ramos (1939-), não negligenciando outros exercícios onde a cogitação historiográfica encontrou alguma expressividade.
Assim, também o ímpeto divulgativo da História foi extremamente promovido, tal como patente na publicação das actas do Congresso Histórico de Portugal Medievo (Braga, 1959), uma organização conjunta da edilidade local, da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (Delegação de Braga) e da Faculdade Pontifícia de Filosofia de Braga.