Na área da História cultural refiram-se os artigos: «Antroponímia das terras alcobacenses nos fins da Idade Média» (Iria Gonçalves); «Amostra de antroponímia alentejana do século XV» (Iria Gonçalves); «Físicos e cirurgiões quatrocentistas. As cartas de exame» (Iria Gonçalves); «Alguns estudantes e eruditos portugueses em Itália no século XV» (Virgínia Rau); «Leituras cistercienses do século XV» (José Mattoso); «Músicos de câmara no reinado de D. José I» (Maria Adelaide Salvador Marques); «O pensamento político de Duarte Ribeiro de Macedo» (Maria Teresa Trigo Neto e Cova). No que se refere à História religiosa encontram-se os seguintes títulos: «S. Rosendo e as correntes monásticas da sua época» (José Mattoso); «O monaquismo ibérico e Cluny» (José Mattoso); «Inquisição e cristãos-novos» (António José Saraiva) - Recensão Crítica por Virgínia Rau. No que diz respeito à História dos Descobrimentos Portugueses refiram-se os seguintes textos: «Ilha de Santiago e Angra de Bezeguiche, escalas da carreira da Índia» (A. Teixeira da Mota); «As rotas marítimas portuguesas no Atlântico de meados do século XV ao penúltimo quartel do século XVI» (A. Teixeira da Mota); «Fontes documentais castelhanas para a história da expansão portuguesa na Guiné nos últimos anos de D. Afonso V» (Peter E. Russell); No que concerne à História da tecnologia,assinale-se o estudo intitulado: «Engenhos de moagem no século XVI (Técnicas e estruturas)» (Maria Olímpia da Rocha Gil);No que toca àHistória das relações internacionais encontra-se o seguinte trabalho: «Parecer do Doutor «Velasco di Portogallo» sobre o beneplácito régio (Florença, 1454)» (Eduardo Borges Nunes e Martim de Albuquerque); Por último, na área da Demografia Histórica pode ser referido o artigo: «Para a história da população portuguesa dos séculos XV e XVI (Resultados e problemas de métodos)»(Virgínia Rau).
Para concluir, refira-se que um, entre outros, dos méritos da revista Do Tempo e da História foi a sua acentuada relação com a historiografia estrangeira, com especial incidência para o mundo anglo-saxónico, França, Itália, Espanha e Alemanha. Esta evidência é bem perceptível pela participação de historiadores estrangeiros em alguns dos volumes, assim como o tratamento de assuntos não relacionados directamente com a história nacional. Outro ponto de contacto são as recensões críticas que na sua maioria versam sobre obras internacionais.