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Em contrapartida, é extremamente crítico das últimas décadas da monarquia constitucional e, acima de tudo, da Primeira República, considerando que a experiência republicana em Portugal (como, de resto, em Espanha) fracassou por completo e descambou no caos. Louva Oliveira Salazar por ter restabelecido duradouramente a paz e ordem . Como é frequente entre os autores britânicos, também este historiador vê a Aliança Luso-inglesa e as relações entre os dois países numa ótica muito positiva, enfatizando todas as ocasiões em que ingleses desempenharam algum papel na história portuguesa e afirmando que mesmo os momentos de tensão, como o Ultimato de 1890, foram prontamente ultrapassados. Na sua principal “obra histórica”, Atkinson não esquece as suas raízes literárias, dedicando sucessivas secções às literaturas nacionais portuguesa e espanhola (referindo também, em menor medida, a pintura). O Autor via a língua, a literatura e a História como os três pilares necessários para conhecer o espírito de um povo. Além de uma clara influência, na sua conceção histórica, de Camões, o Autor aponta como referência historiadores portugueses como Fortunato de Almeida, João Ameal e Oliveira Martins, bem como alguns estrangeiros, entre eles Harold Livermore e Edgar Prestage. Pelos seus contributos para difundir os estudos portugueses no Reino Unido, William Atkinson recebeu a Ordem do Infante D. Henrique, em 1972. Em 1957, recebera um prémio Rockefeller pela sua pesquisa na América do Sul. Viajou extensivamente pelo continente americano, discursando como professor convidado num grande número de universidades. Reformado desde 1972, faleceu em 1992. |
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