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Na sua vasta obra ressaltam numerosos artigos nas revistas já mencionadas numa demonstração do seu pendor de jornalista e muitos estudos publicados nas Memórias da Academia. No ano de 1852 publicou-se uma memória de D. Sinibaldo de Más, antigo embaixador de Espanha no império da China, em favor da união pacífica de Espanha e Portugal, a Memoria escrita em língua hespanhola por um philo-portuguez e traduzida na língua portugueza por um philo-iberico, Lisboa, 1852. O prólogo anónimo desse estudo era da autoria de Latino Coelho, então adepto da união ibérica sob a forma de um estado unitário e monárquico. Em 1859 prefaciou uma outra obra iberista, A União Ibérica, esta da autoria do federalista Xisto Câmara, um democrata radical que se exilara em Lisboa. Numa sessão da Câmara dos Pares (1869) em que foi muito criticado, Latino Coelho viria contudo a abjurar desse ideal de juventude numa intervenção na câmara dos pares, em 1869, quando era ministro de marinha. Em 1853, no Portugal Artístico, escreveu a maior parte dos artigos que acompanham as respectivas gravuras, escritos em francês e em português. Muitos elogios históricos se devem à sua pena como a de D. Frei Francisco de S. Luis, Rodrigo da Fonseca Magalhães e José Bonifácio de Andrade e Silva. No Panorama publicou outra biografia de Almeida Garrett. Em boa parte da sua extensa obra, dispersa em livros e artigos ressalta, naturalmente, a ideologia de um espírito avançado que, na implantação de um regime republicano, situava a sua luta pela imposição de direitos de cidadania. |
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