A I Guerra Mundial afastou-o de Roma. Em 1914 regressou a Grenoble, onde foi mobilizado e prestou serviço até 1918 como capitão de caçadores alpinos, recebendo diversas medalhas e condecorações. Até 1922 foi professor em Grenoble.

Por essa época a França promovia a sua afirmação política, económica e cultural através das chamadas “missões universitárias” na Europa e no Novo Mundo, sob a responsabilidade do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Os intelectuais que integravam essas missões eram como embaixadores do seu país. Pierre David parte para a Polónia numa dessas missões, tendo sido nomeado professor da Faculdade de Filosofia na Universidade Jagellonica de Cracóvia, onde chegou em Março de 1920. Aí leccionou, durante quase vinte anos, copta, História Antiga do Oriente e das Civilizações Mediterrâneas, assim como língua e literatura francesa e provençal da Idade Média. Permaneceu na Polónia até à invasão de Setembro de 1939, tendo exercido notável actividade pedagógica e científica, sobretudo na renovação da história medieval polaca, contribuindo para um novo alento da consciência nacional daquele país.

Aproveitando a sua estada em França durante as férias, e em paralelo com os já referidos estudos sobre Roma e Polónia, publicou nos anos 30 várias monografias sobre história e hagiografia do Delfinado.

Pierre David estava em França aquando da invasão da Polónia, em Setembro de 1939. Não regressou a Carcóvia, deixando para trás toda a sua biblioteca, que em 1947 tentará recuperar. No entanto, apesar da autorização do governo polaco, não pode realizar a viagem. Tal perda tornou impraticável a continuação dos seus trabalhos sobre a Polónia e sobre o Egipto, como consta de uma carta (de 8 de Janeiro de 1948) que lhe foi endereçada por um dos directores da Revue d’Histoire Ecclésiastique, de Lovaina. Nada se sabe sobre o destino desses livros, documentação e inéditos.

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