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A evocação histórica revestia-se de uma dimensão eminentemente política para suscitar o confronto público entre a praxis do constitucionalismo monárquico e as suas contradições; assumia uma feição operativa eficaz num combate político caracterizado pelo avanço do poder executivo sobre os sectores oposicionistas com a suspensão dos títulos e a sanção dos directores e jornalistas. Já A Ilustração Portuguesa conseguia uma expansão sintomática do acolhimento público da linha editorial do director, onde pontuavam textos de temática histórica em torno de efemérides, protagonistas ou valores associados ao Liberalismo. Exaltavam-se os construtores do regime liberal, cuja desagregação surgia evidente do contraste com a realidade, recuperavam-se os velhos adversários da causa liberal sob os quais pendia ainda esse estatuto, devido ao posicionamento de alguns sectores da Igreja face ao sistema político na primeira década do séc. XX. |
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