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Posteriormente, em 1967, James Duffy publicou uma das mais duras críticas ao colonialismo português contemporâneo, focando a temática da escravatura e do trabalho forçado no Império português que constituem o tema central do seu livro A Question of Slavery: Labour Policies in Portuguese Africa and the British Protest 1850-1920. Publicado pela Oxford University Press, este livro pioneiro inspira ainda hoje muitos dos debates atuais sobre a natureza do colonialismo português em África, nomeadamente sobre as questões do racismo e da exploração laboral da população indígena, legalmente submetida formas de trabalho compelido pelo menos até 1961, demonstrando de forma categórica a permanência de situações de escravatura – ou de semiescravatura – nas colónias portuguesas até às primeiras décadas do século XX. Para além destes livros, melhor conhecidos do público académico português, James Duffy publicou um conjunto de outros textos sobre temáticas relacionadas com a história e a política africanas. Por exemplo, em 1961, ditou, juntamente com Robert A. Manners, uma obra colectiva intitulada Africa Speaks, dedicada às questões políticas africanas, em especial à problemática da descolonização europeia e do acesso dos países africanos à independência. Esta obra foi publicada pela editora D. Van Nostrand Company, tendo edição simultânea nos Estados Unidos da América e no Canadá. De destacar também a participação de James Duffy em Africa. A Foreign Affairs Reader, editada por Philip W. Quigg, em 1964. Este volume reuniu vinte e quatro contribuições da autoria de vários académicos internacionais, bem como de conhecidas personalidades no campo da política e da cultura, entre as quais os líderes africanos Leopold Sedar Senghor, Sekou Toure e Kwame Nkrumah. |
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