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A memória dos acontecimentos da Guerra de 1914-1918 é decisiva e destacado o papel dos homens políticos. A França da ocupação será objecto de atenção do jornalista, que consegue explicar com precisão as políticas de colaboração de Vichy com a Alemanha, embora descriminando os períodos em que Laval, Flandin ou Darlan foram os responsáveis pela governação francesa. Porque, para CF, a “questão das pessoas desempenhou um papel fundamental durante esse período de angústias e de indecisões.” (Os Americanos..., p. 40).
E por isso talvez uma certa complacência para com algumas figuras cujas trajectórias se apresentam como controversas. Assim os casos de Weygand ou de Giraud, e mesmo o relevo (escasso) que lhe merece inicialmente o general De Gaulle – embora mais tarde venha a reconhecê-lo como herói da II Guerra (O Integralismo, I, p. 180). De início é apresentado apenas como homem dos Ingleses, por oposição a Giraud, homem dos Americanos. Generais cujas divergências não são explicitadas. Exercício notável – e então ainda com escassos elementos para fundamentarem a tentativa de explicação de comportamentos ambíguos e de decisões inexplicáveis. (Os Americanos..., p. 108) O desembarque aliado no Norte de África foi a operação que marcou o início da contra-ofensiva, e desencadeou a ocupação total da França, o afundamento da esquadra francesa em Toulon e a subordinação absoluta do regime de Vichy à Alemanha. |
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