Ao longo daquelas décadas, LMJ publicou também vários opúsculos em torno de temáticas diversas e não estritamente historiográficas, entre elas: questões jurídicas relativas tanto ao direito civil como eclesiástico, as problemáticas financeira e orçamental na metrópole e nas colónias portuguesas, o exercício de funções de vereação na Câmara de Lisboa, os resultados de intervenções públicas, como a Oração Inaugural da Abertura do Curso Superior de Letras em 1862 (publicada em 863) e, por fim, temas de interesse pessoal, com o elogio de percursos biográficos específicos, como o de António Pereira de Figueiredo (publicado em 1859), ou a dinamização de questões culturais, exemplificada na discussão em torno da propriedade literária (encetada em 1860). Colaborou igualmente em diversos periódicos, designadamente no Instituto, na Semana e na Revolução de Setembro.

Tendo protagonizado algumas intervenções parlamentares importantes, não desenvolveu significativamente a sua actividade política, tendo, no entanto, tido uma influência positiva na defesa dos direitos das associações religiosas (um princípio que lhe era caro dada a sua ascendência cristã-nova). Integrou, em 1863, a Loja maçónica Liberdade, em Coimbra, adoptando o nome de Fabrício. No ano seguinte, em Lisboa, ingressou numa outra Loja com aquele mesmo nome e participou da dinâmica que resultou na criação da Confederação Maçónica Progressista de Portugal. Foi membro do Conselho Municipal de Lisboa, da Associação dos Advogados, da Académie de Législation de Toulouse, do Instituto de Coimbra, do Instituto de África, da Société Havraise d´Études Diverses, da Sociedade dos Amigos das Letras e das Artes da Ilha de S. Miguel, da Sociedade de Agricultura de Ponta Delgada, da Societé des Antiquaires de Picardie (Amiens) e foi sócio efectivo da Academia Real das Ciências.

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