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LOURENÇO (de Faria), Eduardo | |||||||||||||
Segue-se, pouco adiante, esta afirmação lapidar: “Não foi a famigerada Inquisição a Cortina de fogo que salvaguardou o quadro e as referências da visão católica que condicionaram a cultura portuguesa até ao século XIX, foi a espontânea defesa da ortodoxia que tornou possível a Inquisição” (p. 41). Ainda como ilustração dos pressupostos teóricos que enformam a mundividência de Lourenço, registe-se mais esta declaração quase a terminar o mesmo ensaio: “a vida profunda de uma cultura não se move pelas leis que alteram o estatuto político e mesmo económico e social de uma sociedade” (p. 42). |
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