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Luís de Matos nasceu em Abrantes no ano de 1911, tendo-se licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras, em 1935, com a classificação de 18 valores. Após ter concluído o Exame de Estado no Liceu Normal de Lisboa, em 1938, foi professor agregado no Liceu Camões entre 1938 e 1939, tendo sido nomeado professor efectivo dos liceus no início de 1939. Foi convidado, no ano de 1938, para assistente da Faculdade de Letras de Coimbra, e, em 1945, proposto para professor extraordinário da Faculdade de Letras de Lisboa, tendo recusado ambos os convites. Foi nomeado, em Outubro de 1939, pelo Instituto de Alta Cultura, leitor de Língua e Literatura Portuguesas na Faculdade de Letras de Bordéus, em substituição do professor Costa Pimpão. Luís de Matos esteve em Bordéus até Julho de 1940, tendo sido imediatamente transferido para Sorbonne e sucedido ao professor Orlando Ribeiro. Por motivos da Segunda Guerra Mundial, só começou a exercer este cargo em 1941 tendo prolongado a sua estadia em França até 1948. É neste período (1947) que escreve sobre os Estudos Clássicos em França, no volume inaugural da revista Humanitas , traçando um breve panorama sobre o ensino das línguas clássicas e o ambiente profícuo que possibilitava à França estar na vanguarda no que aos Estudos Clássicos diz respeito. Retomou o seu lugar como professor efectivo em 1949, tendo leccionado no Liceu de Santarém até 1951. No ano seguinte, o historiador foi encarregado pelo Instituto de Alta Cultura do ensino da Língua e Literatura Portuguesas na Faculdade de Letras de Madrid, lugar que permaneceu até 1955. Salientam-se, neste período, dois trabalhos: Les Portugais à l’Université de Paris entre 1500 et 1550 (1950) e Les Portugais en France au XVIe siècle . Études et documents (1952), duas monografias em que Luís de Matos se foca no legado português em França no período do Renascimento. Foi nomeado, em 1955, pela segunda vez leitor na Sorbonne, tendo concluído o seu doutoramento e depois sido condecorado pelo Estado francês com o grau de “Chevalier des Palmes Académiques” (1959) em prova dos serviços prestados às relações franco-portuguesas. |
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