Das inúmeras colaborações saliente-se os estudos em revistas como A Águia, O Archeólogo Português, Trabalhos da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, Estudos Ultramarinos, Revue Anthropologique, Scentia, Atti della Pontificia Accademia delle Scienze Nuovi Lincei, American Journal of Physical Antropology, entre tantos outros.

O Dr. Mendes Corrêa, agraciado com a Grã-Cruz da Instrução Pública, faleceu a 7 de Janeiro de 1960 em Lisboa, sendo trasladado o seu corpo para o jazigo familiar no Porto conforme o seu último desejo. Pela sua polivalência e originalidade científica, demonstrada durante o seu magistério de ensino superior e na direcção dos múltiplos projectos e missões científicas, é considerado o fundador de uma escola antropológica portuguesa com inegáveis valias no conhecimento nacional e colonial português, ainda que acerrimamente comprometida na escolha dos seus objectos de estudo pelo nacionalismo conservador e exclusivista imperativo do Estado Novo.

Bibliografia activa: Raça e Nacionalidade. Porto, Edição da Renascença Porto, 1921; Homo: os modernos estudos sobre a origem do homem. Lisboa, Lumen, 1921; Os povos primitivos da Lusitânia. Porto, A. Figueirinhas, 1924; “O significado genealógico do "Australopithecus" e do crâneo de Tabgha e o arco antropofilético índico”. Trabalhos da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia. Porto, vol. 2 , fasc. 3, 1925; A geografia da prehistória. Porto, Imprensa Portugueza, 1929; Origens da cidade do Porto, 1.ª ed. Vila Nova de Gaia, 1932; Les inscriptions de Parada, Alvão et Lerilla [Congrès International d'Anthropologie et Archéologie Préhistorique - 1931]. Paris, E. Nourry, 1933; Raízes de Portugal: Portugal "ex-nihilo"!... Terra e independência, a raça, 1.ª ed. Lisboa, Ocidente, 1938; Contribuição portuguesa para o estudo da pré-história geral. Lisboa, Bertrand, 1940; Antropologia e História. Porto, Instituto de Antropologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 1954.

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