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Na qualidade de editor de textos, quase uma inerência para o professor de Paleografia e Diplomática, deixou obra de monta. De um lado, os textos de circunstância, satisfazendo as solicitações próprias de um perito em leitura paleográfica: em colaboração, com Virgínia Rau (Carta de D. Manuel I ao rei de Aragão, Fernando, sobre a tomada de Goa, 1968; Inventário post-mortem del-rei D. Pedro II, 1969), ou Martim de Albuquerque (Regimento quatrocentista da Casa da Suplicação, 1982) ou inteiramente seus, A reconciliação de Abraaão Cohen, incursão na documentação inquisitorial (Portugaliae Historica, 1974) e Comentário diplomático e paleográfico à bula «Manifestis Probatum» (Academia das Ciências de Lisboa, 1981). De outro, as edições de tomo, destacam-se a edição crítica de A tragédia da Rua das Flores, de Eça de Queirós (Livros do Brasil, 1981), ocasião para imprimir o seu rigor crítico a um texto de um dos maiores da literatura portuguesa contemporânea, bem fora das suas habituais cronologias de intervenção, e a edição das Ordenações d’el-rei Dom Duarte (Fundação Calouste Gulbenkian, 1988), como responsável pela fixação do texto e em colaboração com Martim de Albuquerque. No capítulo da edição de textos, refiram-se ainda a História da vida, milagres e canonização do bem-aventurado S. Hyacintho da Ordem dos Pregadores, de Pedro de Mariz (Centro de Estudos Históricos, 1965) e as notas introdutórias à edição, por Mário Júlio de Almeida e Costa, das Ordenações Afonsinas (Fundação Calouste Gulbenkian, 1984), projecto relativamente ao qual chegou a acalentar esperanças de uma transcrição completa do texto, nunca concretizada. Martim Martins, primeiro tabelião de Guimarães (Congresso Histórico de Guimarães e sua Colegiada, 1981), estudo pioneiro sobre os notários como agentes da escrita, abriria amplo caminho para outros trabalhos, dentro e fora da sua escola. |
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