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Esta obra, porém, vai merecer reparos críticos de João Pedro Ribeiro em 1829 e 1830, numa altura em que este era o decano da classe de Literatura Portuguesa da Academia e titular da cadeira de Diplomática na Torre do Tombo. Frei Fortunato e mesmo José Agostinho de Macedo vão replicar aos comentários de Ribeiro, num confronto claro entre uma historiografia que, embora escrita por um presbítero secular, estava secularizada e não obedecia ao espírito hagiográfico de certa historiografia monástica e de uma tradição multisecular de erudição de Alcobaça, não isenta de mitos fundacionais e de lendas indocumentadas. Tais mitos e lendas não são objecto de reparo por parte de Ribeiro, pelo que Frei Fortunato não parece tê-los reproduzido de forma acrítica; mas defendia acaloradamente os méritos dos seus antecessores na Ordem, autores da Monarquia Lusitana, obra que sabemos reproduzir a pseudo-acta das cortes de Lamego. |
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