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Mesmo após a saída de D. Miguel e da sua corte para várias capitais europeias – Londres, Paris, Roma – Frei Fortunato segue o seu soberano para a Cidade Eterna e aí viverá mais de dez anos, como o farão, na emigração, outros dois sócios da Academia com escritos históricos e culturais de vulto e funções públicas sob D. Miguel: o bispo de Viseu, D. Francisco Alexandre Lobo e o visconde de Santarém. Ao contrário de ambos – e dos duques de Cadaval e Lafões, também em Paris – Frei Fortunato não se remeterá ao anonimato de particular ou à preponderância meramente erudita e de homem de letras: como o bispo de Viseu, escreve várias pastorais ao seu rebanho de fiéis de Évora, pronunciando-se sobre o cisma aberto entre o Portugal revolucionado e a Santa Sé, mas mantém funções oficiais enquanto governante em nome de D. Miguel, substituindo, em 1836, António José Guião como ministro e António Ribeiro Saraiva como chefe do partido miguelista no exílio (Maria Teresa Mónica, Errâncias Miguelistas…, 1997, pp. 57-58).
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