Octávio Tarquínio de Sousa Amaranto, filho de Bráulio Tarquínio de Sousa Amaranto e de Joana Oliveira de Sousa, nasceu em 07 de setembro de 1889, no Rio de Janeiro, e faleceu em desastre aéreo, na mesma cidade, em 22 de dezembro de 1959.

Em 1907 formou-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em uma época em que os cursos superiores no Brasil eram fortemente influenciados por variadas doutrinas cientificistas. Logo ingressou no serviço público brasileiro, primeiro como segundo-oficial da administração dos Correios, depois como diretor do Serviço Postal do Rio de Janeiro (entre 1914 e 1918). Entre 1918 e 1932 foi procurador-geral do Tribunal de Contas da União, tendo sido, em 1924, representante do governo brasileiro na Conferência Internacional de Emigração e Imigração realizada em Roma. Em 1932 se tornou ministro do Tribunal de Contas da União, presidindo-o entre 1935 e 1936, para em seguida exercer sua vice-presidência, vindo a se aposentar em 1946.

Escreveu suas primeiras contribuições à imprensa quando ainda estudante, sendo seu primeiro livro, Monólogo das Coisas – um volume de contos literários carregados de memórias pessoais – publicado em 1914 pela Tipografia Besnard Frères, do Rio de Janeiro. Colaborou regularmente com O Estado de São Paulo entre 1916 e 1917. Na década seguinte, assinou a tradução para o português, com um estudo introdutório, de Rubáiyát, obra clássica do poeta persa Omar Kháyyám (1048-1131), publicada pela editora José Olympio, do Rio de Janeiro, em 1928. Em 1933 foi um dos fundadores de uma agremiação literária, a Sociedade Felipe d’Oliveira, da qual seria o diretor durante toda sua existência (de 1934 a 1945), editando sua revista anual, Lanterna Verde. Entre 1935 e 1937, escreveu em várias ocasiões para O Jornal, do Rio de Janeiro; posteriormente escreveria artigos em muitos outros órgãos de imprensa como O País, A Noite, o Correio da Manhã e a Tribuna da Imprensa, todos do Rio de Janeiro, e também a Folha da Manhã, de São Paulo.

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