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O diplomata e historiador britânico George Young , autor de uma das primeiras histórias de Portugal em língua inglesa no século XX, foi o primeiro filho de George Young , terceiro baronete Young (título que viria a herdar), e de Alice Eacy . Terá, ao que parece, sido expulso do colégio Eton , após o que estudou em universidades francesas, russas e alemãs. O seu pai tinha exercido várias funções no serviço cívico britânico, exemplo que o jovem George seguiu, ao enveredar pela carreira diplomática, vindo a ocupar um grande número de cargos em diversas partes do mundo, incluindo o de Segundo Secretário na missão diplomática em Lisboa, em 1914. Logo no ano seguinte abandonou essa posição para servir nas unidades de inteligência britânicas, durante a Grande Guerra. Mais tarde na sua vida dedicou-se ao jornalismo, como correspondente de vários periódicos ingleses, e à ajuda humanitária às vítimas da Guerra Civil Espanhola, organizando unidades médicas e de socorro. Várias das regiões onde esteve colocado ou para as quais viajou suscitaram a Young a produção de obras informativas, começando com a edição dos Corps de Droit Ottoman (1904), uma compilação legislativa resultante da sua estadia em Istambul. O seu serviço em Lisboa deu origem a duas obras: Portugal, an anthology (1916), uma antologia de poesia portuguesa, da medieval à contemporânea, traduzida para inglês e comentada por si, contendo ainda um prefacio de Teófilo Braga, e Portugal old and young, an historical study, de 1917, uma história de Portugal, das origens aos primeiros anos da República, cujo objetivo não era apenas dar a conhecer o passado português ao público britânico, mas igualmente explicar e justificar a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, do lado do Reino Unido e restantes aliados. |
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