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O interesse que dedicou aos problemas da língua e da cultura portuguesa ficou bem patente nos seus discursos na Assembleia Nacional e nas lições de Estudos Brasileiros. Mantendo sempre a sua fidelidade à Monarquia e ao ideário do Integralismo Lusitano, com António Sardinha como principal referência doutrinária, Mário de Albuquerque aproveitou a abertura do Estado Novo aos monárquicos, sendo deputado de 1938 a 1945 e de 1949 a 1957. Aí, entre outras intervenções, chamou a atenção para a situação da Biblioteca Nacional e do Museu de Marinha, na altura sem instalações condignas; propôs a integração da colecção do Visconde da Esperança (Biblioteca da Manizola) na Faculdade de Letras; defendeu a reforma do ensino artístico, elevando-o ao nível superior com a ideia, ousada no tempo, da criação de uma Faculdade de Belas-Artes paralela à Faculdade de Letras; iniciou a discussão da proposta de lei sobre a questão ortográfica, na sequência do acordo cultural luso-brasileiro de 1941. |
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