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Sul-africano de origem inglesa, o historiador Eric Axelson dedicou a quase totalidade da sua produção historiográfica à expansão portuguesa no sudeste de África. Esta era uma paixão que remontava à sua infância. Nascido em Londres em 1913, filho de um marinheiro de origem sueca e de mãe inglesa, Axelson mudara-se para Durban, África do Sul, ainda em criança. A navegação nos mares do Sul despertara nele um primeiro interesse nos exploradores quinhentistas que os tinham descoberto. Frequentou a Escola Secundária para Rapazes de Durban, obtendo de seguida um B.A. em História e Ciência Política (1932) e um M.A., cuja dissertação se intitulava “Natal and Annexation of Basutoland ” (1934), ambos na Natal University College . No ano seguinte, graças a uma bolsa, pôde integrar o doutoramento na Universidade de Witwatersrand . A bolsa permitiu-lhe ainda efetuar dois anos de pesquisa na Europa; por sugestão do seu professor Leo Fouché (1880-1949), Axelson direcionou essa pesquisa para os arquivos portugueses (embora tenha passado também por Londres, Paris e Roma), estudando extensamente documentos relativos à expansão. Regressando a Witwatersrand , tornou-se responsável por uma descoberta notável ao identificar, analisando os relatos portugueses, a localização provável do último padrão de Bartolomeu Dias, encontrando depois vestígios do mesmo em Mossel Bay , em 1938. No mesmo ano concluiu a sua tese de doutoramento, publicada em 1940. Foi brevemente professor na mesma escola secundária onde estudara e leitor em Wiwatersrand . O eclodir da Segunda Guerra conduziu-o ao serviço militar, após o qual trabalhou por alguns anos como editor na Union War Histories de Pretória e nos Central African Archives de Salisbury . |
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