![]() |
|||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
|||||||||||
![]() |
|||||||||||||
| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
![]() |
|||||||||||||
Quanto a estes últimos, o Autor apontava como o sucesso da penetração portuguesa em África dependia muitas vezes das relações cordiais com os chefes e reis locais e criticava os portugueses por não manterem consistentemente essa cordialidade, levados com frequência pela cobiça ou prepotência a situações de conflito, violência e exploração. Apesar dessas críticas, Axelson via o papel histórico de Portugal em África como largamente positivo, elogiando a “descoberta” da região e a introdução da civilização e culturas europeias, que tornaram os exploradores portugueses também precursores da fundação do seu país (a África do Sul). Politicamente, o historiador tinha tendências conservadoras. Opunha-se ao apartheid , mas era simultaneamente contra as várias independências africanas, inclusive na África lusófona. As suas posições políticas e leitura da presença portuguesa nas colónias demarcaram-mo das tendências na História de África que dominavam a segunda metade do século XX e afastaram-no de parte dessa comunidade historiográfica. Talvez por essa razão, fez pouca escola e não foi muito apreciado na África do Sul. Por outro lado, atingiu maior reconhecimento em Portugal entre os historiadores da expansão portuguesa. Foi, em 1979, feito comendador da Ordem do Infante D. Henrique e alvo de um tributo do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís Albuquerque, em 1996. Faleceu dois anos depois. A sua obra sobre Moçambique recebeu elogios de figuras como Malyn Newitt e René Pélissier . |
|||||||||||||