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Efetivamente, não propôs novas teses explicativas ou teorias. Ainda assim, certas interpretações e linhas de pensamento são inevitavelmente reconhecíveis nos seus textos. As narrativas do Autor são sempre muito detalhadas, sustentadas por uma intensa pesquisa arquivística – inclusive em arquivos portugueses como o da Torre do Tombo ou o Arquivo Histórico Colonial. Também os autores portugueses são amplamente citados – entre muitos outros, destacam-se Manuel Lobato (com quem trabalhou quando esteve em Portugal), Damião Peres, Armando Cortesão, Avelino Teixeira da Mota, António da Silva Rego – juntamente com historiadores estrangeiros – Justus Strandes , Edgar Prestage , Charles Boxer, James Duffy e outros mais. O interesse deste historiador pelos portugueses pode ser visto como duplo: por um lado, fascinavam-no os exploradores, tanto marítimos (em especial Bartolomeu Dias e Diogo Cão) como pioneiros da penetração terrestre, dando aí especial foco ao quinhentista António Fernandes. Além de elogiar animadamente as façanhas desses indivíduos, Axelson procurou apurar com rigor os seus itinerários e localizar os lugares descritos nos relatos. Além da descoberta do padrão de Dias já referida, realizou múltiplas expedições (auxiliado frequentemente pela sua mulher, Hilda) na costa e no interior, com caráter topográfico e arqueológico, em busca de padrões, kraals , etc. Quando referia nas suas obras tais relatos, colocava sempre foco nas descrições dos povos e reinos africanos neles contidas, comparando-as com a historiografia e antropologia sobre eles. |
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