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No ano de 1900, Pedro de Azevedo já se encontrava ao serviço do Real Arquivo da Torre do Tombo, nomeado para a posição de amanuense paleógrafo, cargo a que estava naturalmente habilitado devido à sua formação escolar como bibliotecário e arquivista. Pouco tempo decorrido, em 1902, era confirmado como 1.º conservador da instituição, e colocado à frente da primeira secção do arquivo, onde estavam depositados os manuscritos mais preciosos. Coube-lhe também dirigir o serviço de expediente dessa secção, com a obrigação de elaborar relatórios periódicos ordinários, pelos quais se fica a conhecer grande parte do seu trabalho administrativo, repartido entre as aulas de paleografia, a organização de concursos, a dirimição de pleitos internos e a gestão de fundos documentais. Neste âmbito, por exemplo, foi encarregue de dirigir o fundo da Coleção Especial – formado por bulas, breves e outros documentos eclesiásticos –, supervisionar a catalogação do importante e extenso cartório do cabido da sé de Coimbra, e organizar o serviço do Registo das Mercês, encargo que seria apenas provisório caso não tivesse sucedido a morte do conservador Almeida Caldeira. |
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