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Seguiu-se, quatro anos depois, o segundo tomo deste primeiro volume. Nele estão incluídas uma lista de referências a documentos perdidos dos governos de D. Henrique, D. Teresa e D. Afonso Henriques, complementando a edição de documentos feita no primeiro tomo, e um conjunto de notas, comentando cada um dos documentos do tomo anterior. Este volume também foi acompanhado um novo conjunto de fac-símiles. (Azevedo, Rui de, Documentos Régios… , 1962). Azevedo publicou, no mesmo ano, uma obra intitulada Um Problema Histórico Ainda Mal Esclarecido por Insuficiência de Estudo Diplomático , onde defendeu que o tríplice foral de 1179 tinha sido outorgado primeiro a Santarém, uma vez que a região desta cidade era crucial para a defesa do reino, e depois a Coimbra e Lisboa. Opunha-se assim à hipótese então sustentada por Torquato de Sousa Soares, que defendia a tradição concelhia coimbrã como base do foral. Este autor acabou por reconhecer, ele próprio, a maior validade da tese de Rui de Azevedo (Azevedo, Rui de “Um Problema Histórico Ainda Mal Esclarecido por Insuficiência de Estudo Diplomático”, Dois Centenários , 1962, pp. 80-82 e Soares, Torquato de Sousa, “Rui de Azevedo, Diplomatista e Historiador”, Anais , 1976, pp. 253-256). A avaliação de questões cuja resposta, fixa desde o século anterior, merecia ser revista não foi esquecida por Azevedo. Corrige, na sua obra Riba-Coa sob o Domínio de Portugal no Reinado de D. Afonso Henriques , não só o ponto de vista defendido por si mesmo quase trinta anos antes em Fronteiras entre Portugal e Leão em Riba-Côa antes do Tratado de Alcanices (1297) como aquele que fora o de Alexandre Herculano. Considera que o mosteiro de Santa Maria de Aguiar, ao invés de ter sido fundado por monarcas leoneses, foi criado pelo primeiro rei de Portugal, apesar de depois ter passado para o domínio do reino vizinho durante o período entre o desastre de Badajoz e o Tratado de Alcanizes. Também o primeiro diplomatista português, João Pedro Ribeiro, viu contestadas, através de um atento estudo da letra dos notários demonstrado na obra O Livro de Registo da Chancelaria de Afonso II de Portugal (1217-1221) , as suas ideias de que a chancelaria deste rei não teve um Livro de Registo original e de que o chamado Livro Novo, procedente da mesma chancelaria e onde se encontra material muito semelhante, estava perdido, tendo Azevedo estabelecido a sua correspondência com um códice de Santa Cruz de Coimbra (Soares, Torquato de Sousa, idem , pp. 278-279 e Azevedo, Rui de, “O Livro de Registo …”, Anuario de Estudios Medievales , pp. 36-43). |
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